19.9.07

primeira pessoa | clã

O 13ª arte bateu à porta dos Clã. Com um novo álbum intitulado “Cintura”, a banda nortenha anda cada vez mais nas bocas do mundo. O álbum tem lançamento previsto para Outubro. O resto… o resto é conversa:

Alexandre Quinteiro: Para começar: como surgiram os Clã?

Manuela Azevedo: Os Clã surgem em finais de 1992, convocados pelo Hélder Gonçalves e pela sua vontade de encontrar um colectivo que desse corpo a algumas canções que já tinha composto e a uma ideia de banda que, já há algum tempo, acalentava.

AQ: Ao vivo nota-se que a Manuela cruza a beleza e força da sua voz com a atitude e desinibição de uma actriz, tantas vezes demonstradas pelos seus movimentos corporais e pela forma exuberante como, durante toda a actuação, namora o par de microfones. Sente-se uma actriz?

MA: Uma actriz, no sentido “profissional” do termo, não. É preciso muito saber para se ser Actriz. Mas é verdade que muitas vezes me projecto noutras personagens para melhor encontrar a interpretação mais justa para a canção.

AQ: Uma pergunta que faço sempre: Porquê Clã?

MA: Entre vários nomes das várias listas que fizemos para descobrir o nome da banda apareceu esta palavra – pareceu-nos logo a melhor! Reflectia perfeitamente o que queríamos ser – um colectivo, uma “família”, com raízes fortes e a vontade de percorrer juntos um longo caminho.

AQ: Que nomes é que gostariam de ver, futuramente, a colaborar com os Clã?

MA: É certo que, neste anos, já tivemos o privilégio de colaborar com artistas que admirávamos muito (Carlos Tê, Sérgio Godinho, Arnaldo Antunes, Adolfo Luxúria Canibal, Mário Barreiros, Regina Guimarães, entre outros). Mas há ainda muita gente que admiramos e que adoraríamos um dia encontrar num palco ou no estúdio. Por exemplo: Caetano Veloso, Marisa Monte, David Byrne, Tom Waits e muitos mais!...

AQ: Começando pelos registos discográficos, estão prestes a lançar o quinto álbum de estúdio. Que alterações introduziram neste disco relativamente ao “Rosa Carne”? Porquê “Cintura”?

MA: Liricamente, o novo álbum é uma continuação de “Rosa Carne”. Musicalmente, “Cintura” é mais físico, mais rítmico, menos operático que o álbum anterior. A mulher da capa do “Rosa Carne” deixou os veludos e memórias do seu “boudoir” e, de malas leves, saiu para a rua.

Escolhemos o título “Cintura” porque a palavra nos pareceu, sonora e graficamente, bonita. Depois, porque, semânticamente, sentimos que é uma palavra próxima do movimento, da dança, do feminino, do “jogo de cintura” que se sente no novo disco.

AQ: E, caso possam revelar tal informação, mantiveram-se fiéis ao vosso género musical ou “Cintura” veio arriscar novas paradas?

MA: A nossa vontade, sempre que fazemos algo novo, é também experimentar – novos sons, novas formas de compor canções, novas palavras... E, nesse sentido, sentimos que esta é uma “nova parada”. Mas é claro que continuamos a fazer canções cantadas em português. Se esse é o nosso género, mantivemos-nos fiéis.

AQ: Uma banda portuguesa, de nome e já com 5 álbuns de estúdio. Já têm uma boa história para contar aos fãs, e não dão sinais de parar com o excelente trabalho. Que “estórias” mais vos marcaram ao longo destes anos sob o nome Clã?

MA: Muitas histórias! Concertos, encontros, canções.. O dia em que nos ouvimos pela primeira vez na rádio, a chuva no concerto em Vilar de Mouros, a estreia de “Música para Nosferatu”, no Rivoli, as viagens...

AQ: Sei também que já deram concertos fora do território português. Qual é a sensação de actuar perante um público dissemelhante do nosso? Qual a reacção dos espectadores?

MA: É um desafio muito interessante e estimulante. E a reacção dos espectadores fora de Portugal tem sido também de grande interesse e curiosidade pela música que fazemos. Mesmo que não compreendam as palavras, são sensíveis às emoções que as canções encerram.

AQ: Há alguma situação caricata que queiram partilhar com os leitores?

MA: Há uns anos atrás, num showcase numa loja de discos, o palco onde tocávamos partiu-se a meio de uma canção (“A grande Pirâmide”, se bem me lembro). Apesar do susto, conseguimos tocar a canção até ao fim, sem interrupções.

AQ: O que sente a banda ao subir ao palco? De que falam e o que pensam no backstage (quando existe…)?

MA: Não temos nenhum ritual para subir ao palco. Muitas vezes vamos a falar sobre o concerto, a “afinar” um ou outro pormenor. Outras vezes, continuamos a conversa, mais ou menos trivial, que decorria no camarim, antes da chamada para o palco.

AQ: Tony Madley disse que… “Fazer discos e dar espectáculos vicia como uma droga”. Sentem isso?

MA: Sim, em certa medida são experiências viciantes. Felizmente, os efeitos secundários não são tão graves!...

AQ: Porquê o baixo piccolo e não a normal guitarra?

Hélder Gonçalves: O instrumento que tocava antes de começarem os Clã era o baixo (e contrabaixo). Primeiro começamos por usar 2 baixos mas depois senti necessidade de ter um instrumento mais agudo nos arranjos. Por isso fui adaptando baixos com cordas mais finas, com electrónica de guitarra, amplificadores de guitarra, pedais, e.t.c., até chegar ao baixo Piccolo.

Entretanto tenho continuado a fazer experiências com afinações pelo que prefiro agora chamá-los Transbaixos (designação que roubei ao meu amigo Vitorino). No fundo gosto de guitarras com 4 cordas.

AQ: Qual é o balanço final que fazem do projecto Humanos?

MA: Foi uma bela história! Um projecto para um disco que cresceu para lá das nossas melhores expectativas e que deu muitos frutos: concertos, disco e dvd ao vivo e, principalmemte, trouxe de novo à ribalta a música e e personalidade de António Variações.

AQ: Como atentos e ávidos consumidores de música (como suponho que sejam), que lançamentos actuais vos despertam maior interesse (tanto no espectro nacional como internacional)?

HG: Of Montreal; Tinariwen; Ryan Adams; The Flaming Lips; Queens of the Stone Age; Arcade Fire; TV on the Radio; Midlake; ; LCD Soundsystem; PJ HARVEY; Jorge Palma; David Fonseca...

AQ: Através da letra de “O Meu Estilo”, surgiu-me uma questão relacionada com a forma como as multinacionais da indústria têxtil estão a pegar em vários estilos ligados à música e a “vestir”, por assim dizer, adolescentes e pré-adolescentes. É muito comum encontrar rapazes e raparigas com pulseiras de picos, roupas com caveiras e outros acessórios, convictos de que são Punks ou Emos, embora desconheçam por completo os valores, as raízes ou mesmo as bandas que mais se notabilizam nessas correntes. Será um simples desejo de afirmação ou é, mais uma vez, o mercado a tentar moldar mentalidades?

MA: O desejo de afirmação e de pertença a uma tribo especial é sintomático da adolescência. Mas os insidiosos mecanismos da sociedade de consumo sabem bem como transformar esses desejos em lucro... E todos sabemos que o mercado prefere o acessório ao essencial.

AQ: Bem, venceram o Globo de Ouro para “melhor música” com a canção “Sopro do Coração”. Como “soprou” o vosso coração quando souberam da notícia?

MA: Ficámos contentes com o reconhecimento que a canção conquistou. Mas confesso que os (já extintos) prémios Blitz mexiam mais com o nosso coração!...

AQ: Para concluir, o que diriam a quem pegasse no vosso novo CD e o colocasse pela primeira vez na aparelhagem?

MA: Ouve.

AQ: Bem, chegámos ao fim. Agora só tenho que agradecer imenso a vossa colaboração e disponibilidade para esta entrevista. Obrigado e até breve!

MA: Até sempre! Um grande abraço dos Clã!


Esta entrevista foi dada em exclusivo para o 13ª Arte.

mafalda veiga e joão pedro pais com convidados de luxo

Fausto e José Mário Branco aceitaram o convite de Mafalda Veiga e João Pedro Pais, tendo confirmado a sua presença nos concertos «Lado a Lado», agendados para muito em breve.

Por «motivos profissionais», José Mário Branco só poderá comparecer nos espectáculos em Lisboa, ou seja, a 3 e 4 de Outubro. O concerto de Mafalda Veiga e João Pedro Pais no Porto, com participação especial de Fausto, acontece a 29 de Setembro. Todos os espectáculos começam pelas 22h00.

(Fonte: BLITZ)

mariza no pavilhão atlântico

Mariza tem um concerto marcado para o Pavilhão Atlântico, em Lisboa, soube a BLITZ em primeira mão, no próximo dia 8 de Novembro. Depois de ter esgotado o Centro Cultural de Belém, o Coliseu dos Recreios e do concerto nos jardins da Torre de Belém (que foi posteriormente publicada em CD e DVD), a cantora de «Fado Curvo» actua pela primeira vez no Parque das Nações.

A data agendada para o efeito coincide com a cerimónia de entrega dos Grammy Latinos, o que levará à sua ausência neste evento. Relembre-se que Mariza foi nomeada para o prémio Melhor Álbum Folk com o disco «Concerto em Lisboa».

Em palco, no Pavilhão Atlântico, Mariza será acompanhada por diversos convidados como o brasileiro Ivan Lins e o cabo-verdiano Tito Paris, sendo a lista, bem como o concerto em si, anunciados oficialmente amanhã, quarta-feira.

(Fonte: BLITZ)

em cartaz | próximos concertos























agenda | david fonseca


DAVID FONSECA
Outubro
04 - Antena 3 Tour no Funchal, Madeira

Novembro
17 - Cine-Teatro de Estarreja / 22h00
23 - Casa das Artes de Famalicão / 21h30
24 - Casa das Artes e Espectáculos de Portalegre / 21h30

Dezembro
1 - Teatro Virgínia de Torres Novas

SEXTETO MÁRIO BARREIROS
Novembro
02 - Festival Jazz ao Centro no Fundão

agenda | musicbox


21. SETEMBRO (Sexta-Feira)
BUNNYRANCH (na foto) Concerto / Rock / Pt
MIKE STELLAR Dj Set / Fusion / Pt
ROB LOUIS Dj Set / Fusion / Uk
ALTAK Vj Set / Fr


22. SETEMBRO (Sábado)
MIKEYLOUS Concerto / Reggae / Jam
BIG BADDA BOUM SOUND SYSTEM SoundSystem / Reggae / Pt
EDGAR ALBERTO Vj Set / Pt

agenda | mostra jovem


Baía de Cascais de 21 a 23 de Setembro com TERRAKOTA e bandas do Concelho de Cascais

Estee evento, que é organizado pelas associações juvenis do Concelho de Cascais, tem como pano de fundo o tema "Cascais Submerso". Esta mostra tem como ambição ser uma chamada de atenção à comunidade para as alterações climáticas, para o consumo responsável, para a reciclagem e para o acesso a conteúdos digitais. A edição deste ano tem como parceiro social a Campanha do Milénio das Nações Unidas – “Objectivo 2015” e associa-se à Semana da Mobilidade e às Jornadas da Energia Cascais 2007. A entrada é livre.

Sexta feira, dia 21 Setembro - a partir das 21h00:
Vault
Main Door
Hiata


Sábado, dia 22 Setembro - a partir das 20h30:
Tv rura
lKatharsis
TERRAKOTA


Domingo, dia 23 Setembro - a partir das 17h00:
Red Zone
Mc Atómiko
Dj Maskarilha
Dj MGL
Mc Plutónio
Dj Extreme

O programa preparado para esta 3ª edição é tão diverso como o âmbito das associações que o organiza. Destacam-se os debates, os concertos, as actividades radicais (skate, inline, escalada, slide), as exposições, os workshops, um mercado verde, osconcursos e os graffitis.

skewer com novo ep


Já está disponível o Ep"Whatever" dos Skewer pelo valor de 5 euros, que teve a produção de Hugo e Nuno do Fog Estudios.

O Ep Whatever contem 6 faixas de Rock Alternativo e pode ser adquirido atraves do site http://www.myspace.com/skewerband facilitando a vossa vida com pagamento em Paypal, Visa etc...

david fonseca | webisódio 5

karbonsoul


"Metal storm from Portugal"

Karbonsoul , banda da zona de Sintra formada no começo de 2007. Tendo como maiores influencias bandas como My dying Bride , Katatonia , Lacuna Coil e The Gathering.
Muffy na voz, Rstein na guitarra, Rvid no baixo e Hellfish na bateria estão de momento a trabalhar no primeiro registo em estúdio o qual deverá sair no inicio de 2008.
O projecto baseia se em Metal gótico com agressivas variações ambientais.

em cartaz | concerto


Maxime - Lisboa
Início do Concerto:23.00h
Bilhete:10 € c/ oferta de bebida

agenda | stocholm lisboa project


Agenda - Setembro:

18 Setembro - Concerto ao vivo para Antena 2 - Casa da América Latina, Lisboa
20 Setembro - Lançamento Oficial do disco! Maxime, 23.00h - Lisboa
22 Setembro - Showcase Fnac Almada - 17.00h
22 Setembro - Showcase Fnac Colombo - 21h30m
23 Setembro - Showcase Fnac Sta Catarina - 15.00h
23 Setembro - Showcase Fnac Gaia
24 Setembro - Showcase Fnac Coimbra - 22.00h
25 Setembro - Showcase Fnac Chiado - 18.00h
25 Setembro - Showcase Fnac Cascais - 21h30m

agenda | ana moura


Depois de “Guarda-me a vida na mão” (2003) e “Aconteceu” (2004) Ana Moura tornou-se conhecida do grande público por ser dotada de uma voz grave, absolutamente inconfundível; um contralto pleno e profundo que tem aberto portas em todos os cantos do mundo pela sua interpretação simples mas genuína deste género musical.

Para além da Saudade é o título do terceiro álbum de Ana Moura no qual interpreta temas tradicionais, como é o caso do Fado Blanc ou do Fado Azenha mas continua a arriscar em novas letras, músicas e parcerias, cantando poemas de Fausto (Nascidos do mar) ou Amélia Muge (Fado da Procura) mas também, e uma vez mais, de Jorge Fernando, co-produtor musical do disco e autor/compositor de alguns dos temas.

A estreia ao vivo em Lisboa, no Grande Auditório do CCB, é o culminar de uma série de concertos levados a palco desde o seu lançamento, com passagem por diversas localidades do nosso país e algumas salas pela Europa. Este concerto vai contar com algumas surpresas:

Convidados especiais:
Fausto / Tim Ries Zé Pato/ Pedro Jóia
Direcção musical: Jorge Fernando
Músicos: Custódio Castelo (guitarra portuguesa); Jorge Fernando (viola); Filipe Larsen (viola-baixo).

7 de Outubro - 21h
Centro Cultural de Belém – Grande Auditório - Lisboa
Preço: 10 a 25 €

agenda | pedro abrunhosa


PEDRO ABRUNHOSA vai presentear os seus fãs, no ciclo Grandes Concertos do Casino Estoril, com a interpretação ao vivo do seu mais recente trabalho “Luz”.

Editado recentemente, com estreia no Centro Cultural Olga Cadaval a 20/Julho, tem sido apontado com o trabalho de viragem na carreira do autor, recebendo fortes críticas positivas face ao tom de ironia e lucidez com que olha sobre o mundo e o que o rodeia.

27 de Setembro
Casino Estoril - Du Art Lounge
23.30h
Entrada Livre

agenda | sérgio godinho


Depois do grande êxito d’ “O Irmão de Meio” (2003), com o qual atingiu o 1º lugar do top de vendas e o galardão de platina, Sérgio Godinho regressou em grande forma com o novo álbum de originais, de título “Ligação Directa”, considerado um dos melhores discos do ano de 2006.
Com o título “SÉRGIO GODINHO (em) LIGAÇÃO DIRECTA”, o espectáculo tem como base o repertório constante neste último trabalho e é uma ligação directa às emoções e à Razão que desde sempre as canções de Sérgio Godinho despertaram em todos nós: o amor, a ironia, a esperança, a contestação...

Das mais recentes, destacam-se temas como “Às vezes o amor”, “Marcha Centopeia”, “O Rei do Zum Zum”, “Só neste país” ou “A deusa do amor” mas não se deixará também de escutar as maiores referências da obra deste autor, compositor e intérprete.
A acompanhá-lo estarão “Os Assessores”:

Nuno Rafael: direcção musical, guitarras
Miguel Fevereiro: guitarras
Nuno Espírito Santo: baixo
João Cardoso: piano, teclados
Sara Côrte-Real: coros, teclados, percussão
Sérgio Nascimento: bateria, percussões

SÉRGIO GODINHO (em) LIGAÇÃO DIRECTA

Dia 3 Outubro - Coimbra
Teatro Académico Gil Vicente -21.30h

cantaremos | homenagem a adriano


No próximo dia 16 de Outubro assinalam-se os 25 anos sobre a morte de Adriano Correia de Oliveira. Desaparecido com apenas 40 anos, o músico vê assim editado um disco de homenagem à sua obra.
Um grupo de sete músicos (Alexandre Pinto – Percussões, João Queiroz – viola acústica e voz, Jorge Jordan - Voz, Nuno Faria Contrabaixo, Paulo Cavaco - Piano e acordeão, Rui Sousa-Viola acústica e guitarra portuguesa e Vitor Sarmento – Viola acústica e voz), trabalhou 12 temas do artista - com novos arranjos de Paulo Cavaco.
O grupo prepara-se para para dois espectáculos no teatro da Academia de Santo Amaro, em Alcântara, nos dias 12 e 13 de Outubro.

Alinhamento do disco:

01 Emigração
02 Como Hei-de Amar Serenamente
03 O Sr. Morgado
04 Canção com Lágrimas
05 Capa Negra, Rosa Negra
06 Trova do Vento que Passa
07 Canção Terceira
08 Cantar da Emigração
09 Fala de um Homem Nascido
10 Tejo que Levas as Águas
11 As Balas
12 Lágrima de Preta

Ouvir um pouco de "Cantaremos Adriano"

agenda | angry odd kids


Os Angry Odd Kids, apresentam-se no próximo dia 22 no I Festival do Ave. Este concerto serve para "mostrar"o do EP "Histórias de sempre".
Sábado, dia 22 de Setembro - 21.00h
Riba de Ave/V. N. Famalicão/Braga - (junto à biblioteca de Riba de Ave)
bilhetes a 3,5€ (4,5€ no próprio dia)

www.myspace.com/angryoddkids

agenda | phrazer


Concerto:

Phazer, 6 de Outubro - Soc.Filarmonica "Os Aliados", S.Pedro Sintra.
Entrada - 5€