30.7.07

sw tmn | just jack cancela actuação


O britânico Just Jack não virá ao Sw TMN, confirmou hoje a promotora Música no Coração. O artista teve de ser substituído e na vez dele actuarão os portugueses Cool Hipnoise (dia 3, no Palco TMN, entre as 19h40 e as 20h30).

No MySpace, o artista londrino mantém a data no festival alentejano mas dois dias antes anuncia uma actuação em Los Angeles. Just Jack anda na estrada a promover Overtones , o segundo álbum de originais, editado em 2006.

Os Cool Hipnoise editaram em 2006 o álbum Cool Hipnoise , que inclui os singles «Kita Essa Dama» e «Dois Dias». A banda portuguesa não se esquecerá com certeza de apresentar os êxitos «Brother Joe» e «Groove Junkie».

Toda a informação sobre o sudoeste, críticas detalhadas aos concertos, fotos e notícias em actualização permanente, aqui, no 13ªarte. Esteja atento!

videoclip: júlio pereira | faro luso

"Faro Luso" é o tema de apresentação do novo álbum de Júlio Pereira, intitulado "Geografias". É realizado por Tiago Pereira e conta com a participação de Sara Tavares:

cartaz | próximos concertos







the guys from the caravan | rasarte


A web-label Rasarte já tem nova aposta. De nome The Guys From The Caravan, nome já conhecido aos mais atentos do 13ªarte, sai um novo EP homónimo lançado por esta banda dos lados de Coimbra, Lisboa e Cantanhede. Foram entrevistados recentemente para o 13ªarte e daí pode-se conhecer muito sobre este grupo de Bruno Vasconcelos, Jorge Ferreira, José Almeida e Gonçalo Forte.

Com pano Rocklore e com uma caravana a colher estórias de amor por este Portugal fora, agora remisturado e masterizado, o já chamado Demo 1 dos The Guys From the Caravan transforma-se num EP com 4 faixas: Just Kiss Me, Adam (My name is…) (disponível na playlist do blog), The Breaking Point e The Guy From the Caravan.

A banda prepara também um álbum de originais pela segunda quinzena de Agosto e conta com a produção de Flak (Rádio Macau, Micro Audio Waves...). Até lá, aproveite para descarregar integralmente o EP através deste link e para ler a entrevista em exclusivo, aqui, no 13ªarte.

videoclip: peste & sida | revolução rock

"Revolução Rock" é o novo videoclip dos rockalheiros Peste & Sida, com o seu mais recente álbum de originais "Cai no Real":

sw tmn | horários das actuações

O próximo grande festival de Verão realiza-se já nos próximos dias 2, 3, 4 e 5 de Agosto. Estamos a falar do Sudoeste tmn, e os horários previstos são os seguintes:


Dia 2 de Agosto

Palco TMN
02h20 - 03h50 Manu Chao
00h30 - 02h00 Damian Marley
23h30 - 00h20 Gilberto Gil
22h20 - 23h10 I'm From Barcelona
21h10 - 22h00 Ojos de Brujo
20h00 - 20h50 Mayra Andrade

Palco Planeta Sudoeste
04h30 – 05h30 Nuno Reis
03h30 - 04h20 2 DJs do C******
02h10 – 03h10 The Noisettes
00h50 – 01h40 Wraygunn
23h20 – 00h20 Camera Obscura
21h50 – 22h50 Lonely Dear
20h40 – 21h25 Filarmónica Gil
19h30 – 20h15 Claud

Palco Positive Vibes
00h00 - 01h00 Cassius


Dia 3 de Agosto

Palco TMN
02h00 - 03h20 Buraka Som Sistema
00h40 - 01h40 Cypress Hill
23h20 - 00h20 Cinematics
22h10 - 23h00 Outlandish
20h50 - 21h50 Armandinho
19h40 - 20h30 Cool Hipnoise
19h00 - 19h20 Soulbizness

Palco Planeta Sudoeste
03h50 – 05h10 Mary B
02h30 – 03h40 Mary Ann Hobbs
00h50 – 02h10 Bonde do Rolê
23h20 – 00h20 Datarock
22h00 – 22h50 Balla
20h45 – 21h30 Os Lambas
19h30 – 20h15 Nástio Mosquito

Palco Positive Vibes
02h00 - 05h00 Robbo Ranx + General Levy
00h15 - 01h45 Steel Pulse
22h00 - 23h30 S.O.J.A.
20h45 - 21h30 Manif3stos


Dia 4 de Agosto

Palco TMN
02h30 - 03h30 Australian Pink Floyd
00h50 - 02h10 Groove Armada
23h30 - 00h30 The Streets
22h20 - 23h10 Sam The Kid
21h10 - 22h00 Sérgio Godinho
20h00 - 20h50 Air Traffic

Palco Planeta Sudoeste
04h20 – 05h20 Hugo Santana
03h10 – 04h10 Sonic Junior
01h50 – 02h50 Vanessa da Mata
00h20 – 01h20 Koop
22h50 – 23h50 Patrick Wolf
21h20 – 22h20 Sondre Lerche
20h05 – 20h50 Tiago Bettencourt
19h00 – 19h40 Eta Carinae

Palco Positive Vibes
02h00 - 05h00 Sound Portugal
00h15 - 01h45 Saian Supa Crew
22h00 - 23h30 Martin Jondo
20h45 - 21h30 Stepacide


Dia 5 de Agosto

Palco TMN
01h35 - 02h35 Babylon Circus
23h45 - 01h15 James
22h25 - 23h25 Phoenix
21h05 - 22h05 Razorlight
20h00 - 20h45 Albert Hammond Jr

Palco Planeta Sudoeste
04h20 – 05h20 Rui Vargas
03h20 – 04h10 Stereo Addiction
02h00 – 03h00 The National
00h30 – 01h30 Trail Of Dead
23h00 – 00h00 Of Montreal
21h30 – 22h30 Guillemots
20h15 – 21h00 Tara Perdida
19h00 – 19h45 2008

Palco Positive Vibes
02h00 - 05h00 Pow Pow Movement
00h15 - 01h45 Tiken Jah Fakoly
22h00 - 23h30 Yellowman
20h45 - 21h30 Alioune K

Pedimos desculpa pela ausência de mais informação sobre os 4 dias do festival, pois os colaboradores redactores não esrtiveram presentes no festival. De qualquer dos modos, podem ver fotos no site da antena 3. Obrigado pela sua audiência!

cartaz | sair à noite.

25.7.07

cartaz | sair à noite.

cartaz | à borla

BLITZ #14 | esta sexta nas bancas.


O próximo número da revista Blitz estará disponível sexta-feira nas bancas, e contará com destaque especial para a celebração dos 40 anos de Pink Floyd, desde a reunião à separação da banda, referida (e merecidamente) como "a mais visionária de sempre".

Um grande destaque também, é o "retrovisor" à edição de 1982 do festival Vilar de Mouros (que este ano, como se sabe, foi cancelado).

Outros destaques a não perder são as entrevistas exclusivas a White Stripes, Linkin Park (Oeiras Alive!07, com destaque no 13ªarte), My Chemical Romance (Coliseu dos Recreios) e a Adolfo Luxúria Canibal. Estão também presentes as críticas aos novos discos de Interpol, Smashing Pumpkins e fala-se de Tom Morello, Ozzy Osbourne, Police, Beastie Boys, Ryan Adams, Spoon, James ,Ute Lemper, do filme dos Simpsons e muito mais!

A nível nacional, para além do guia (grátis) alusivo ao festival Sudoeste '07, temos um "Quase Famosos" a dar a conhecer os portugueses Hipnótica. Uma banda que, para além de poder ler na Blitz, estará também disponível brevemente no exploring... do 13ªarte; do novo disco de Pedro Abrunhosa entre outros.

Blitz: www.blitz.pt

cartaz | sair à noite.

23.7.07

primeira pessoa | the guys from the caravan

O 13ªarte bateu à porta de Bruno Vasconcelos, guitarrista e vocalista dos The Guys From The Caravan. Ainda a descobrir horizontes por este Portugal fora, estes rapazes já têm uma demo gravada, preparam um álbum de originais e concertos é do melhor que há. Temas da demo estão disponíveis no MySpace, o resto é conversa:


David Akired: Para começar, como apresentariam a música dos The Guys From The Caravan aos que lêem esta entrevista e aos que, à partida, ainda não vos conhecem?

Bruno Vasconcelos: Em nome do resto da banda, queria agradecer-te o convite! A música dos The Guys… é, para começar algo que fazemos com muito diversão, sinceridade, entrega e mesmo amor pela música! Quem ouve, insere-nos dentro do rock e do folk… e de certa maneira sentimos que são os estilos por onde nos queremos movimentar. Seja pelo desafio, seja pelas nossas referências ou mesmo porque temos bem presente a sonoridade que tentamos alcançar. Tentamos falar de sentimentos, muitos sentimentos, nas nossas músicas. Falamos de amores puros, impuros, desgraças alheias, paixões fulminantes, viagens que correm mal, mas sempre com um sorriso nos acordes e tentamos transmitir um ambiente positivo. É fundamental dizer que estamos num constante processo de construção e de aprendizagem na aplicação das cores que queremos colocar na nossa música.

DA: Começando pelos registos discográficos, já lançaram uma demo com os 4 temas do vosso MySpace e dizem também os rumores que um álbum está a chegar… Que pormenores podes revelar ao público?

BV: A demo com os temas que estão no MySpace… não se pode bem dizer que tenham sido lançados, o que na verdade fizemos foi a preparação de um nº muito limitado de cópias promocionais para tentarmos arranjar alguns concertos para juntar algum capital para pagar as despesas diárias que temos com a caravana e para podermos andar por aí um pouco mais desafogados. O que vai acontecer para muito breve (dias) é o lançamento da demo pela netlabel Rasarte. Isto é, os temas irão ser disponibilizados gratuitamente no site da Rasarte para quem quiser tirar os temas todos, ou alguns, e o artwork que foi mais uma vez feito pelo Daniel Barradas (autor das nossas ilustrações). O que tem de diferente em relação ao MySpace é a qualidade das faixas que foram remisturadas e masterizadas. Depois disto, temos já agendada a gravação do nosso álbum para a segunda quinzena de Agosto mas ainda sem planos de saída. Será produzida pelo Flak e estamos muito curiosos para gravar os temas que até agora ainda só puderam ser ouvidos ao vivo.

DA: E o processo de gravação? Optam por uma gravação livre, espontânea e despreocupada ou preferem um registo com mais profissionalismo, daqueles mais difíceis de gravar do que “dar à luz”?

BV: A primeira gravação (a demo) foi claramente espontânea, despreocupada e sem profissionalismo! Gravamos tudo em casa com baterias sequenciadas e com muita paciência. Divertimo-nos bastante em todo o processo porque não sabíamos mesmo bem o que estávamos a fazer. Chegamos à conclusão que com material bastante foleiro podemos fazer coisas bastante foleiras mas que na verdade até nos agradam! Depois o tema The Guy from the Caravan foi o único que tentamos gravar a bateria real e foi uma comédia… basicamente não tivemos escuta, pusemos os 4 micros na bateria e rezamos para que a coisa ficasse minimamente decente. O álbum que vamos gravar em Agosto, queremos manter a espontaneidade e a despreocupação mas aumentar o nível de profissionalismo. Daí a nossa ideia de chatear o Flak que felizmente aceitou o desafio.

DA: Como acontece várias vezes, houve algo que me despertou a atenção quando ouvi falar da vossa banda pela primeira vez: o nome. Porquê The Guys From The Caravan?

BV: Para não falar no facto de ser o título de um dos nossos temas e que tem uma história particular, é importante o facto de ser um nome que sugere viagem e itinerância.

DA: O vosso estilo é muito pouco comum e chega a ter uma sonoridade original, bem ao estilo do easy-listening. Porquê esta mistura de Folk com Pop e Rock Britânico, se assim se pode chamar? Juntaram-se, pegaram nas guitarras e no baixo e foi o que saiu, ou já tinham essa expectativa?

BV: Não tínhamos expectativas… tínhamos as nossas influências e tínhamos uma enorme vontade de escrever e de compor.

DA: É então assim que definem o vosso termo Rocklore

BV: Nós brincamos com as palavras e num dos momentos de delírio e de diarreia mental apareceu essa expressão… não sei se já existe ou se já foi aplicada publicamente noutras situações, mas achamos piada e usamos o Rocklore para definir o nosso som na nossa biografia. Mas são piadinhas…

DA: O projecto “The Guys From The Caravan” está a ter um reconhecimento excelente por parte do público mais atento às maravilhas da Internet, e não só. A banda era já estipulada como sendo um projecto sério, para levar avante, ou era apenas mais um passatempo?

BV: Como qualquer banda que está nos primeiros passos ainda temos bastante presente um elevado nível de incerteza acerca de como será a próxima actuação, de como vai ser o feedback do público ou simplesmente se a coisa vai correr bem tecnicamente! Ainda temos pouca rodagem, nem sempre as coisas correm como queremos, ainda assim temos tido boas críticas (nem que seja o pezinho a bater, a cabeça a abanar ou um sorriso numa determinada parte da música) porque basicamente é isto que queremos com a nossa música: causar reacções. Como é natural também temos recebido críticas construtivas preciosas que de certa forma ajudam-nos a perceber o que somos e para onde estamos a ir e isso é bastante importante. O elemento Internet tem sido crucial para a divulgação da nossa música e o MySpace revela a sua utilidade para bandas nacionais poderem mostrar o trabalho que têm vindo a desenvolver. O MySpace é no fundo uma grande montra e onde dou por mim a encontrar projectos muito interessantes e com muito valor. Temos perfeita noção que quando começamos a trabalhar nas músicas não foi com ideia de fazer… algo… foi mesmo por necessidade de fazer o quer que fosse.

DA: Estavam à espera deste reconhecimento e aptidão ao público?

BV: Para ser sincero tentamos não pensar muito nisso. O processo criativo foi sempre feito de uma forma egocêntrica e virada apenas para aquilo que nos soava bem. Só começamos a pensar nisso quando nos confrontamos pela primeira vez com um público… e mesmo assim acho que foi a primeira vez que não tive o nervoso característico antes de subir ao palco porque sabia que mais do que qualquer outra coisa, ia-me divertir bastante com o Jorge, com o Zé e com o Gonçalo. Felizmente o público quis-se juntar à festa!

DA: Agradeces ao MySpace?

BV: Não só mas também. A oportunidade de ir tocar aos sítios e mostrar o nosso som ao vivo para um público são fruto da aposta dos espaços em nova música e isso é de louvar.

DA: Os The Guys From The Caravan têm um flavour especial, diferente nas suas actuações ao vivo. É espontâneo? Como é que a banda prepara este ambiente western?

BV: No concerto ao vivo temos o auditório, ou o público, que torna a música completamente diferente. Podemos apanhar um público participativo o que torna a música muito mais explosiva e animada, mas também podemos apanhar (como já aconteceu) encontrar um público frio ou distante e ai a actuação torna-se muito mais impessoal… Por muito que se queira, esta relação influência muito a performance por muito profissional ou não que se seja, a banda está ali por causa do público e vice-versa. Ainda que seja uma visão interessante, não acho que se trate de um ambiente Western que queremos transmitir. Nós temos poucos ensaios e temos usado as actuações para ensaiar e o dia da actuação para ver coisas novas. Temos alguns elementos cénicos, se assim se pode chamar, mas é mais para nosso conforto do que pelo efeito visual.

DA: O que sente a banda ao subir o palco? De que falam e o que pensam no backstage (quando existe…)?

BV: "- Quem é que ficou com o meu copo?!?
- Vamos lá?
- Vamos."

DA: Pelo que pude constatar, dão destaque no vosso MySpace a temas como Adam, The Guy From The Caravan, Just Kiss Me e The Breaking Point. Qual destes pode servir aos visitantes de “cartão-de-visita”?

BV: O tema The Guy from the Caravan tem tido receptividade e será um bom cartão de visita. Mais que não seja porque é o tema que deu nome ao projecto.

DA: Um dos aspectos que leva a ouvir a vossa música são as letras. Com que estórias gostam preencher as vossas letras? Verifica-se em certas faixas a abordagem ao amor…

BV: Nós falamos muito de amor porque é um tema que é inesgotável e têm as mais variadas facetas. Eu posso amar uma mulher, um homem, um filho, um cão, um par de sapatos, uma cidade, um açucareiro, uma música… enfim, e o amor não tem que ser necessariamente tratado ponto de vista romântico, pode ser doentio, optimista, kitsch, obsessivo, ordinário, naive, pervertido, etc… Podemos não falar directamente nele, mas está lá sempre. Nós lidamos com sentimentos diariamente e falamos muito disso e de situações vivemos no quotidiano. Temos tido também o contributo de dois amigos nossos com histórias muito interessantes: José Nuno e o Rui.

DA: No YouTube publicaram recentemente um vídeo de um novo tema, Worms In My Head. Temos novo single?

BV: É um tema que gostamos bastante de tocar. Um amigo nosso gravou e decidiu colocar no YouTube. Pareceu-nos boa ideia, gostamos de partilhar bons momentos!

DA: Voltando ao assunto dos registos, como podem os apreciadores da vossa música adquirir a vossa Demo, e, futuramente, o vosso àlbum?

BV: A demo, como já foi dito anteriormente, vai poder ser adquirido no site da Rasarte. Mas fiquem atentos ao nosso blog do MySpace que será dos primeiros sítios onde irão aparecer novidades, nomeadamente o link para “sacar” a demo.

DA: Como atentos e ávidos consumidores de música (como suponho que sejam), que lançamentos actuais vos despertam maior interesse (tanto no espectro nacional como internacional)?

BV: Sim, por natureza ouvimos bastante música e bastante diversificada. Pessoalmente ando a ouvir bastante bandas como The National, Feist, Arcade Fire, Joan as a Police Woman, Andrew Bird, Tom Waits, Magnetic Fields… só para falar de alguns internacionais. Ao nível nacional temos projectos como X-Wife, Wraygunn, The Vicous Five, Micro Audio Waves, entre outros… mostram bem que em Portugal faz-se música com qualidade e com uma grande dose de novidade. Umas das referências que temos em semelhante dentro da banda são Jeff Buckley e Joan as a Police Woman, grandes compositores e grandes vozes.

DA: Como foi a experiência de participar num evento como o tmn Garage Sessions, este ano? Estavam à espera de chegar à final e actuar com os Wraygunn (juntamente com as outras bandas finalistas)?

BV: A experiência foi boa pois tivemos hipótese de divulgar o projecto. Podia ter corrido melhor na final, mas por um lado, chegamos à conclusão que não foi assim tão mau. Já tínhamos tudo combinado para a gravação do nosso álbum e o prémio do primeiro lugar era precisamente gravar o álbum… acho que ficamos tristes mas foi só naquele momento. No dia seguinte já não pensamos nisso. Tivemos boas críticas na noite da final e isso foi mais do que suficiente. Os Wraygunn ensinam qualquer banda que está nos primeiros passos a ter uma boa atitude em palco. Muito energéticos e muito bons músicos. Poder ver de perto é sempre uma aprendizagem.

DA: São responsáveis por danos intestinais por parte dos cidadãos que, eventualmente, tentem cozinhar a receita das verdadeiras pataniscas de bacalhau disponível no vosso MySpace?

BV: Nós já andávamos um pouco apoquentados com o que se andava a fazer por aí com receitas pouco convincentes da verdadeira patanisca tradicional…[risos] quisemos tomar um posição e divulgar a genuína e contribuir para a tradição gastronómica… na verdade… não tinha nada para fazer e deu-me para aparvalhar. Estava aborrecido.

DA: Mudando de assunto: como vítimas de tal, como descrevem a situação actual (por um lado boa, por outro má) do panorama musical português?

BV: Acho que nunca esteve tão bom. Há bandas nacionais muito interessantes a surgir. O problema é não haver editoras e não haver dinheiro para que os criativos possam dedicar mais! Mas novos caminhos se desenham para se poder subsistir e aguentar a fazer música.

DA: Para concluir, o que diriam a quem pegasse no vosso CD e o colocasse pela primeira vez na aparelhagem?

BV: Põe mais alto.

DA: Bem, chegámos ao fim. Agora só tenho a agradecer imenso a tua (vossa) colaboração e paciência para esta entrevista. Obrigado e até breve!

BV: Nós é que agradecemos a oportunidade de falar acerca dos The Guys From the Caravan e da visibilidade que nos têm dado desde o início no 13ªarte!

news | rolling stones & ana moura

No site oficial dos Rolling Stones já se encontra disponível o vídeo com as imagens do backstage do concerto em Lisboa, onde Ana Moura e os Rolling Stones ensaiam “No expectations” e onde também podemos ver os rasgados elogios que Mick Jagger e Keith Richards fazem à fadista. Absolutamente, a não perder.


A propíosito, Ana Moura vai entrar em digressão nacional no próximo mês e o 13ªarte deixa aos leitores a agenda, onde a fadista vai apresentar o seu novo trabalho intitulado “Para Além da Saudade”, onde se poderá ouvir o single “Os Búzios” ou o tema “Fado da Procura” de Amélia Muge bem como os tradicionais Fado Blanc (Mapa do Coração) ou Fado Azenha (Primeira vez) entre outros:

11 de Agosto – Casa da Música, Porto

12 de Agosto: Praça Central, Figueira de Castelo Rodrigo

17 de Agosto: Recinto das Festas, Coruche

18 de Agosto: Praça 25 de Abril, Caldas da Rainha

7 de Setembro: Teatro Municipal, Faro

8 de Setembro: Jardim do Ilhéu, Câmara de Lobos, Madeira

14 de Setembro: Moita

16 de Setembro: Alpiarça

cartaz | próximos concertos




17.7.07

11.7.07

10.7.07

news | clã com novo álbum

Os Clã preparam a edição de um novo longa-duração, prevista para o próximo mês de Setembro.


Antes disso, a 06 de Agosto, a banda de Manuela Azevedo lança o tema Tira a Teima, o primeiro avanço do registo, que conta com a participação de Paulo Furtado (Wraygunn, The Legendary Tiger Man), e cuja letra é da autoria de Carlos Tê.

Ainda sem título definido, aquele que será o quinto disco de estúdio do grupo de Problema de Expressão, foi produzido por Hélder Gonçalves e a masterização foi feita por Howie Weinberg, em Nova Iorque.

9.7.07

videoclip: the jills | so young

exploring... | landfill

Mais um exploring..., mais uma banda, mais sonoridades e horizontes para descobrir. Hoje, e a pedido da banda, apresento-vos Landfill.

Landfill é uma alcunha algo abstracta (elogio) para esconder o jovem músico alentejano Daniel Catarino. Mas é capaz de fazer todo o sentido, assim que nos embrenhemos no interior da sua ainda curta mas interessante obra musical.




Daniel editou há uns meses atrás, ainda em 2006, um álbum deveras curioso pela netlabel test tube, intitulado Panorama de uma vida normal.

Um registo que procurava dissecar e explicar o que é um dia na vida no deserto alentejano, em formato de banda sonora. Uma espécie de diário sonoro. Socorreu-se então da sua curta experiência como intérprete mas de uma grande dose de criatividade e vontade de fazer algo, para produzir um disco muitíssimo interessante, pleno de texturas ambientais e de referências oriundas da pop clássica, e até de linguagens mais contemporâneas, como a electrónica ambiental.

O resultado valeu-lhe uma mão-cheia de críticas extremamente positivas e merecidas, e mesmo da atenção do radialista Henrique Amaro, que tocou várias vezes o tema Mais Um Dia Igual no seu programa da Antena 3 Portugália.



MySpace (com 3 faixas do futuro álbum Cantigas do Pobre e do Morto): www.myspace.com/landfilled

Ouvir e fazer download gratuito do EP Panorama de uma vida normal http://testtube.monocromatica.com/releases/tube053.htm



De referir que a abnda vai actuar a 14 de Julho no Parque de Feiras de Mora, 22h (entrada gratuita).

Boas Audições!

7.7.07

videoclip: nuno prata | hoje quem?

live earth, por um mundo melhor.

Como sabem, o evento a nível mundial Live Earth também passa por Portugal. Hoje mesmo, 7.7.07. Deixamos o alinhamento português, no qual os artistas irão actuar no Pavilhão Atlântico. Cada actuação tem a duração de 30 minutos. Os nomes que por lá irão passar e respectivos horários estão na lista que se segue:


17h00 Expensive Soul
17h30 Mercado Negro
18h00 Filarmónica Gil
18h30 Cool Hipnoise
19h00 Sam The Kid
19h30 Xutos & Pontapés
20h00 David Fonseca
20h30 Sérgio Godinho
21h00 Teresa Salgueiro
21h30 Ala dos Namorados
22h00 Anjos
22h30 Viviane
23h00 Blind Zero
23h30 Mundo Cão
00h00 Tito Paris
00h30 OiOai
01h00 Boss AC


6.7.07

SBSR | Underworld dão pontapé de saída

O remate final no festival foi desferido pelos Underworld, que transformaram o recinto numa discoteca. Ao contrário do que se poderia esperar, muitos daqueles que acompanharam os concertos de Interpol e Scissor Sisters mantiveram-se firmes e hirtos no Parque Tejo, esquecendo que amanhã era dia de trabalho e entregando o corpo à dança.


Se há bom motivo para esquecer horários e obrigações, pode muito bem ser uma actuação dos Underworld: além de vibrante e extremamente dançável, a sua música tem laivos de melancolia e motivos melódicos em quantidade suficiente para fazer a ponte entre vários tipos de público.Também os três ecrãs gigantes, dispostos dos dois lados do palco e ao fundo do mesmo, ajudaram a criar envolvência, mostrando os três músicos em acção e várias imagens cuidadosamente seleccionadas. O arranque, lento mas seguro, foi acompanhado de árvores e flores, que com o avançar do tempo e o acelerar dos ritmos se transformaram em gráficos do jogo «paranoid», bolhas e demais animações vagamente psicadélicas.


De jaqueta brilhante, Karl Hyde é quem mais puxa pelos espectadores, mas o factor determinante para pôr grupos de amigos e indivíduos desacompanhados a dançar freneticamente são as batidas pujantes que o grupo debita em palco, como que concentrando várias facetas (disco, electro, rock) das bandas que, hoje, passaram pelo festival.



E nem seria preciso dizer isto: «Born Slippy». Quase no final, os Underworld revisitaram este irrepetível momento de visibilidade mainstream, atingida nos idos de 90 e transformada em marca geracional à conta da banda-sonora de Trainspotting.


Visivelmente feliz, Hyde cantou, saltou e celebrou com o público o nonsense de «mega mega white thing», naquele que terá sido o último grande momento da edição de 2007 do SBSR. O especial acaba por aqui, e só tenho de vos agradecer a todos, leitores, por lerem e estarem connosco, no 13ª Arte.


Informamos aqui também que, para futuras visitas a este especial, basta clicar no ícone SBSR na coluna da direita a qualquer momento.

Obrigado!

(Texto de Luís Guerra/Lia Pereira, adaptação de David Akired)

SBSR | É Interpol e basta!

Depois dos tons coloridos e brilhantes dos Scissor Sisters, os Interpol, a banda mais aguardada do derradeiro dia desta edição do Super Bock Super Rock, tomaram o palco e com eles trouxeram a imagem sóbria que lhes é caracteristica, vestidos de negro e de maneira formal, excepção feita ao vocalista Paul Banks, trajando de forma mais descontraida - t-shirt e gorro - ainda que nos mesmos tons.


E foi, nesses tons de melancolia nocturna que os Interpol foram desfilando o seu repertório num alinhamento que terá certamente feito as delícias dos fãs, trazendo muitos dos sucessos da banda à estreia nos palcos nacionais.




"Our Love To Admire", o novo álbum do colectivo, prestes a sair, também não foi esquecido e serviu para dar o arranque do espectáculo com a suave 'Pioneers To The Falls', de resto uma qualidade comum às novas músicas, onde o som das teclas se faz notar com alguma evidência. Igualmente em destaque, como não podia deixar de ser, os músicos que acompanham o cantor: o guitarrista, Daniel Kessler, o baixista, Carlos D, e o baterista, Sam Fogarino.



Conforme as diferentes canções, assim se sucederam ora em alternância ora em complementaridade os momentos de "virtuosismo" dos músicos, embora tivesse cabido a Kessler autoria de grande parte deles.



Parcos nos diálogos - os poucos foram da responsabilidade única de Paul Banks - os Interpol centraram toda a comunicação na interpretação dos seus temas, uma entrega sem grandes floreados adicionais às versões originais, mas quase exímia na execução. No fundo não mais do que os fãs estariam à espera. Assim, 'Slow Hands' e 'Evil' foram dos primeiros pontos altos do espectáculo, na qualidade de 'hits', a julgar pelos coros.

Antes disso, 'Rest My Chemestry' e 'Mammoth' foram apresentadas oficialmente por Banks, como umas das novas - mostrando uma vertente um pouco mais doce e melancólica do cantor.
'PDA', voltou a trazer a energia e a batida forte da bateria, como compasso de fundo da guitarra e do baixo, caracteristica das composições da banda, com Kessler a finalizar em grande o tema.
No regresso para o encore, que alguns temeram não vir a acontecer pela forma distante como os músicos sairam, os Interpol recuperaram 'NYC', fechando o concerto em beleza com 'Stella Was a Diver and She Was Always Down'.
Para aqueles que acharam que soube a pouco, Paul Banks saiu do palco relembrando que a banda regressa em Novembro, desta vez no Coliseu dos Recreios.

5.7.07

SBSR | Scissor Sisters enchem palco de cor!

Repetentes nos palcos nacionais, em menos de um ano, os Scissor Sisters voltaram a Portugal, desta vez, num cartaz em que para muitos seriam dispensáveis. Mas sabendo disso ou não, o que é certo é que o grupo de Jake Shears e Ana Matronic, basta-se a si próprio, tendo dado, como na última passagem por Lisboa, um grande concerto.




No seu estilo glamorous/kitch, os Scissor Sisters protagonizaram também o primeiro aparato cénico do dia, com o desenho de um peito de uma mulher, coberto por um bikini, a tesoura sobreposta. As luzes a conjugar forneceram o condimento visual para o pop-rock disco-sound das "sisters".


'She's My Man' foi apenas um dos muitos temas que contagiaram a assistência, qual discoteca ao ar livre, mesmo para aqueles que passaram o concerto a chamar Jake Shears de "roto" - termo pejorativo homofóbico, que ainda assim não fez os seus autores arredar pé e ficar até ao fim, em jeito de "estou aqui, mas não pensem que gosto".




Curiosidade ou mais do que isso, a energia da banda foi incessante e Jake Shears incansável, correndo o palco de uma ponta a outra e assumindo, desta feita, o protagonismo do espectáculo. Ana Matronic, como sempre foi também puxando pelo público recordando o seu apreço por Lisboa e Portugal. 'Kiss You Off' serviu de dedicatória à ala feminina da assistência, às tantas generalizada aos lisboetas, carinhosamente apelidados pelos cantores de «lisbian».



Jake Shears assumidissimo nas suas opções sexuais foi brincando com isso, nos diálogos com o público, pedindo "oohs" em falsete ou dizendo «dêem o vosso amor às sisters». Em "Ooh" já estava a apenas a usar as bermudas e uma gravata, ficando sem a camisa e a jaqueta que trazia inicialmente.



'Comfortably Numb' foi outro dos momentos altos, com Del Marquis a assumir a entrada, na guitarra. O grupo recomeçou a música de novo, só pra brincar mais um pouco.



'Don't Feel Like Dancin' e 'Fealthy Gorgeous' fecharam em euforia o pedra no charco de disco-sound, em alinhamento mais virado para o indie rock. no último tema Jake Shears e Ana Matronic simularam poses sexuais com o cantor a mostrar o rabo ao público.



Os Scissor Sisters podem ter sido uma espécie de ovelha negra no último dia do cartaz. Mas eles não parecem ter se importado e o público também não.
Agora seguem-se as ovelhas, mas apenas em capa de disco. Os Interpol já estão no palco e o 13ª Arte a acompanhar. Não perca a crítica, dentro de instantes.
(Texto de Ana Tomás)