recordação | mercado negro
A lembranças vêm da infância ainda em Angola, onde dos bidões se tocavam percussões e das latas quadradas de azeite de 5 litros, com mais uma ripa de Madeira e cordas de nylon se faziam violas. Num violão familiar muito concorrido que partilhava com os primos e vizinhos, aprende os primeiros acordes.
Na adolescência já em Lisboa, Messias e amigos iam acampar para a praia, para onde levavam o violão e bongós. Havia um fascínio por essa música pulsante e mágica que andavam a ouvir: a música Reggae. Era uma loucura partilhada por um círculo de amigos entre eles Jahlú, mentor dos One Love Family, tendo surgido dessas experiências uma Banda que sempre que arranjavam uns trocos iam ensaiar na Senófila (sala de ensaios em Lisboa).
No principio dos anos 90 cria um Grupo de Percussões de nome “Wembo” que faz espectáculos culturais e é também co-fundador dos Kussondulola onde gravou 3 álbuns e esteve nos melhores anos da banda, onde escreveu êxitos como o clássico “Jacaré”.
Os Mercado Negro surgem da necessidade que Messias tinha de criar, de levar mais longe o seu sentimento, a sua visão e a sua vontade de partilhar. A primeira aparição pública deu-se em 1999 no lendário Ritz Club, os músicos eram Ndú na bateria, Lanterna nas teclas, Xerife no baixo, Tino M.C. na guitarra, Liana nos coros, Mike Pemba no trompete e Galiano nas percussôes, tendo com essa formação gravado 2 maketes e feito vários espectáculos.
A música dos Mercado Negro é espiritual, interventiva e também festiva e é partilhada prazerosamente com o público. É normal nos espectáculos dos Mercado Negro, ver nas pessoas um brilhozinho nos olhos e sorrisos cúmplices, um sentimento de leveza e libertação, uma verdadeira partilha de energias e vibrações positivas.
Não há quem fique indiferente à mensagem, ao sonho, à fantasia, à viagem, ao poder de comunicação, ao “animal de palco” em que se transforma o carismático Messias, Voz, Mentor e Líder dos Mercado Negro. Com Messias estão Pantera (Bateria), N'Du (Percussões) e Zuínho (Baixo) o motor criador do groove que suporta as balanceadas harmonias de Don Lanterna (Teclados), as melodias quentes de Brix (guitarra), os solos irreverentes de Nuno Reis (trompete) e a voz terna e aveludada de Liana.
Os Mercado Negro têm marcado presença nos grandes Festivais de Verão como Festival Galp Energia, Festival Sudoeste, Paredes de Coura, Festival Tejo, Festival Reggae Algarve, Surf Sagres Festival, Festa do Avante, Queima das Fitas, Festas das Cidades e Festas da Juventude de todo o País e mais recentemente algumas saídas internacionais, com alguma assiduidade à vizinha Espanha. A estreia tão esperada dos Mercado Negro em disco chega finalmente em 2004, antecipado em meados de 2003 por um CD single “Beija-Flor” que se torna um clássico na Antena 3, que o passava em exclusivo.
Em Março de 2004 sai o álbum homónimo, com distribuição no jornal de música Blitz e o single “Oh Lua” é a musica escolhida para promoção. P assa em todas as rádios, tornando–se num hit cantarolado por crianças, jovens e adultos.Depois de 2 anos e bastantes Espectáculos por todo o País os Mercado Negro gravam e editam o 2º Disco ao qual chamaram “Aquecimento Global”, que chegou as lojas da especialidade no dia 29 de Maio de 2006, licenciado pela multinacional “Universal Music”. Desse disco foi retirado um 1º single “Leoa Tigresa” que é acompanhado por um excelente Video (produzido pela Pix Mix) que se torna num verdadeiro êxito, também cantarolado por todos, confirmando e alargando a já abrangente legião de Fãs dos Mercado Negro. “Levo-Te comigo (Jah) ” foi escolhido como 2º single. Os discos dos Mercado Negro revelam sons, cheiros, imagens, sabores do Universo. Os Mercado Negro continuam essa Viagem intensa e prazerosa onde o bilhete é o Coração.
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