15.10.07

tributo a adriano | aqui e agora


"Adriano, Aqui e Agora", é posto hoje à venda.

Está a fazer 25 anos. A 16 de Outubro de 1982 a morte voltou a trocar-nos as voltas e a privar-nos de um dos nomes maiores da música portuguesa.
Adriano Correia de Oliveira tinha somente 40 anos quando a terra onde cresceu, Avintes, testemunhou o seu último suspiro. Depois, lentamente, foi-se instalando uma injusta e inexplicável amnésia.
Adriano manteve-se vivo e emblemático para a geração que viveu o 25 de Abril, como uma doce memória dos tempos da revolução, mas perdeu o sentido para quem nasceu depois.
O nome Adriano (que, como Sophia, dispensa apelidos e formalidades) deixou, tristemente, de evocar aquele homem grande na envergadura como na generosidade, no idealismo como na voz.
E essa grandeza não poderia continuar a ser recordada apenas em jeito de efeméride, sem corrigir a ausência de uma ponte (de ligação à geração que se seguiu à de Adriano) que alguém se esqueceu de erigir.

As canções de Adriano voltam finalmente a viver. Cantadas por outras vozes. De aqui e de agora.

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